Pois.

Conhecemos tão bem as pessoas que fazem parte das nossas vidas e elas a nós que, por vezes, é inevitável pensar se o que nos dizem é o que pensam, ou é o que sabem que queremos ouvir.

Imagem - Lisa Cant

De Como Ela Ia Caindo Da Cama Abaixo no Sábado Passado.

Enferma, moribunda, ranhosa, tuberculosa. Assim estava ela a sucumbir no leito. Ao longe ouviu um barulho que achou estranho, ele nunca se levantava cedo ao Sábado e eram umas oito e meia da manhã. Pensou delirar ou, em permanecendo plena das suas raras faculdades mentais, colocou a hipótese de que seria um dia de castigo e ele tivesse de levantar cedo o cú da cama para ir trabalhar (quantas vezes ela não o fazia, poderia ser muito bem a primeira vez dele, pena era ela estar à beira da morte com o seu corpo a julgar ter sido atropelado por uma manada de camiões e não poder gozar com ele um bocadinho).

Eis senão que, passados alguns momentos ela ouve o telemóvel dar sinal de mensagem. Pensou delirar mais uma vez quando a leu. Voltou a lê-la. Verificou se estava febril. Sentiu o pulso. Ainda viva.

Para seu espanto (bastante até), ele convidava-a para ir ver a sua nova morada. Sim, o seu pequeno Aço... o seu Picachuzinho... estava finalmente a fazer-se um homem. Ela sabia-o há muito, mas ela nunca pensou que esse dia chegasse tão breve. Sendo ele o menino da mamã que é, julgava que tinham mais tempo para se insultarem debaixo do mesmo tecto.

[Orgulhosa. Muito mesmo. Mas... como raio vai ele jogar campeonatos de "PES" e ainda ter tempo para cozinhar o jantar, ou aspirar o chão, ou limpar o pó quando a sua mais-que-tudo lho pedir?]

Novidades!

Tenho um namorado novo...

... Em ISRAEL!

Parece um tipo simpático, dirige-me a palavra, sabe o que quer e trata-me pelo primeiro nome, sem formalismos e sem subjugações. Gosto de tipos assim. Práticos, que falem o indispensável, directos e confiantes. Em resumo, que dêem trabalho, mas que não me façam perder tempo.

[Daqui a uns meses faço-vos um update desta relação. Espero que ele não tenha ciúmes do Libanês, do Sírio e dos Egípcios, já que com a Jordaniana, é tudo na paz.]

Não Tinha Nada Inteligente Para Dizer, Por Isso...

[Estejam à vontadinha, insultos não serão censurados!]

Da Força.

Por vezes nem nos damos conta da sorte que temos. E se o destino nos pregasse uma partida, será que tinhamos força de vontade para dar a volta por cima e começar uma vida em circunstâncias diferentes?

Estava eu a ver uma reportagem sobre a menina da foto, cujo braço lhe foi arrancado pelos dentinhos de um tubarão e dei-me conta que, se uma situação semelhante me acontecesse, eu certamente não teria a mesma força de vontade para recomeçar e, mesmo que alguma me restasse, acredito que dificilmente eu continuaria a mesma pessoa. Por outro lado, lembrei-me de quão feliz sou e que muitos dos meus problemas se resumem a meras insignificâncias e/ou até caprichos, quando comparados com os de outras pessoas.

Imagem - Bethany Hamilton

Pavlov Não Diria Melhor.

"It's basic dog psychology, if you scare them and get them peeing down their leg, they submit. But if you project weakness, that promotes violence, and that's how people get hurt. "

Presságio.

Tenho cá para mim que as minhas dores de cabeça vão aumentar exponencialmente e em proporção directa do aumento da barriga. Dela, não da minha.

[Ultimamente os meus pensamentos deambulam entre a Sigourney Weaver em Alien e o Ovo Kinder.]

Matemática

[Nunca fui boa a Matemática, será que a equação está bem feita?!]

Odeio.

Quando tenho de comprar roupa de menina bem comportada.