segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Para Pensar...

Sinceramente, acho que não nos damos conta da tragédia para a qual caminhamos. Estamos mais que acostumados a ouvir as teorias das alterações climáticas como algo que acontecerá num futuro longínquo e nunca nos afectará.

Achamos que não vale a pena cada um de nós fazer a parte que nos compete pois, algures, existem muitas mais pessoas que anulam os cuidados que temos. A pouco e pouco matamos o planeta onde vivemos de uma forma descontrolada e irracional.

Será que um dia chegaremos a tempo de evitar uma catástrofe? Duvido.

Em vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, e das negociações para a alteração/substituição do Protocolo de Quioto, voltamos a ouvir falar em taxações, impostos, multas... mais uma forma de os Governos encherem os bolsos (tal como fazem com o imposto sobre o tabaco). É triste como tudo se resume a dinheiro, seja em que contexto for. E ninguém neste mundo toma uma medida que seja, isenta de interesse, e em que prevaleça apenas o bem-estar e futuro da Humanidade.

Se o mundo fosse perfeito seríamos todos nós a tomar a iniciativa e definir as formas de preservar a natureza em conjunto com as Instituições Reguladoras (of course). Mas infelizmente... a perfeição é uma quimera.

Deixo-vos aqui o trailer de um excelente vídeo. Palavras para quê?

"Home" - Trailer





[A luta por quotas de poluição?!? Surreal, não é?! Isto é pior que a venda das indulgências!!]

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

So Simple


I like the way you do certain things.

I like the way you say certain words.


I like when you're naked, too.

[Simple, but so true!]

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Relembrar...


Olho para o relógio e são quase nove da noite. Mais um dia de trabalho que se estende para além das 12 horas. Não vou reclamar, até porque sei que tenho alguma culpa, esqueço as horas envolvida em situações que precisam ser resolvidas, em clientes que não quero deixar esperar, em culturas tão diferentes das nossas e que tanto me fascinam.

Mas é inevitável pensar: Será preciso tanto? Será que grande parte da vida se resume a trabalho ou será que o trabalho, quando se gosta, é também a nossa vida?

Bom, acho que a resposta reside no meio intermédio. Hoje sei que seria incapaz sair do escritório com mil e uma coisas ainda por fazer. Acabei por me viciar, eu sei.

Depois penso que por vezes acabo por me esquecer de que há tantas outras coisas que podemos fazer, e tantas outras que, mesmo banais ou rotineiras, acabamos por desprezar.

[Scarlett Johansson]

Ontem apercebi-me disso. Há muito tempo que a minha rotina passa por chegar a casa, jantar e enfiar-me na cama ou enterrar-me num puff a ler ou trabalhar. Mas ontem mordeu-me um bichinho: ver uma novela. Liguei a Sic e descobri uma novela brasileira que achei interessante... há meses que o meu serão semanal não contemplava um pouco de lazer em termos de TV. E sabem que mais? Gostei!

Gostei daquela sensação de tranquilidade, de não estar a ver um programa qualquer ou notícias e associar à minha vida profissional.

Isto tudo para dizer que por vezes andamos tão embrenhados no trabalho que esquecemos os pequenos prazeres da vida. Mas é bom quando os redescobrimos na televisão, numas férias não programadas, num jantar inesperado, ou numa noitada com os amigos.

É bom viver!

[Lembrei-me que não bebo uns copos há imenso tempo... Sábado vou abusar!]

A Primeira Vez do Obama


Se muitos questionaram a decisão do Comité do Nobel, hoje sabemos o motivo da atribuição do tão prestigiado Prémio ao actual Presidente dos Estados Unidos. Ei-la!


Ok, entendo que é uma tradição que remonta a Abraham Lincoln (coitado do homem que ainda hoje deve corar debaixo da terra cada vez que se lembra da vergonha!) mas o facto de ser uma tarefa levada a cabo pelo Presidente de um país que se auto-proclama potência mundial... tenham dó! Que descrédito.

Só conheço uma pessoa com perfil indicado para protagonizar este Episódio-Anual-Da-Novela-Americana: chama-se Bush... e seria o perú a conceder-lhe o perdão por toda a merda que fez, não só nos Estados Unidos, mas com consequências a nível mundial!

E o mais giro de tudo, o nome do perú: Courage, em nome de uma esperança que surge com os olhos postos em Obaba. Ok, tudo isto muito bonito... muito amor e ternura em que se colocam animais a dormir num hotel de luxo com todas as mordomias e depois disso, ficam o resto da vida a brincar na Disneyland (quem me dera ser perú!).

E agora digam-me... com tantos soldados a morrerem por uma causa por si já morta, a sofrerem privações e a passarem fome por certo, não seria melhor ter enviado o perú para o Afeganistão!?

[Entenderam o que o perú disse quando soltou aqueles glú glús?

Eu transcrevo: SUCCERS!!]

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dúvida



Porque é que os homens têm o hábito de enviar pornografia aos amigos?





Não era tão mais giro enviarem às mulheres, namoradas, amigas coloridas ou afins?

[Alguém me explica como se eu fosse mesmo mesmo... duhhhh?!?]

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

09:00


A pior altura do meu dia.

[Dashenka Prochazka by Volcom]


Aparte o dom do mau feitio que me acompanha desde que era um bebé, a minha hora crítica do dia são as 9 horas da manhã.

Acordo sempre com uma ligeira má disposição que corre o risco de acentuar-se com tudo o que sejam conversas que ultrapassem o “Bom dia.”

Recuso-me simplesmente a falar, prefiro que me deixem sossegada até pelo menos ao segundo café da manhã. Obviamente que não posso ser mal-educada ao ponto de colocar uns phones nos ouvidos e ignorar toda a gente até às 10 da manhã.

Confesso que tento sempre acordar muito cedo para não ter que falar com ninguém ao pequeno-almoço e tento chegar ao escritório pelo menos uma hora antes do horário oficial. Não só consigo colocar muito trabalho em ordem, como também esse tempo extra me permite que a má disposição se vá dissipando enquanto a agitação do dia começa a surgir gradualmente.

Mas o grande teste são as 09 horas.

No meio do silêncio começam a ouvir-se passos, saltos, gritinhos, conversas mais altas… e aí eu gostava de colocar os phones desesperadamente. Ou isso ou largar uma bomba em plena sala do café… e esperar pelo silêncio.

É claro que eu também sou uma típica gaja e faço barulho como todas as outras, dou as minhas gargalhadas e os meus saltos também não têm silenciador… Mas por favor… às 9 não!! Sinto-me uma bomba relógio prestes a explodir… e tenho de me conter senão um dia destes ainda alguém me atira das escadas abaixo juntamente com a má disposição matinal.

Serei a única assim!?


[Um dia destes começo a fumar charros ao pequeno-almoço!!]