Em primeiro lugar, devo dizer que nada tenho contra os títulos, contra o “Dr.’” e/ou contra o “Eng.º”. Acho que são necessários e revelam, na grande maioria das vezes em que a eles recorremos, respeito por outrem, tal como tratamos alguém por “Sr./Sra.” Gosto de usar estes títulos quando estou perante alguém que admiro e respeito pelo conhecimento que possui e pelas provas dadas.
O que quero dizer é que, muitas das vezes, as pessoas sobrevalorizam-nos demais. Ou seja, recorrem a eles como sinal de prestígio, superioridade. E pior que isso, na sua grande maioria, quem mais se afirma ou exige ser tratado como tal é quem menos deveria, pois normalmente são o núcleo de oncologia das empresas/instituições em que trabalham.
Passo a explicar:
Pelo que tenho aprendido na minha curta experiência no mundo do Trabalho, principalmente através do contacto com pessoas que têm mais quilómetros disto que eu de auto-estrada, é que o título de nada vale. Nós podemos até ter um Curso, um MBA, um Doutoramento ou outra especialização qualquer, que isso não nos faz mais doutores que alguém que não os tenha, mas que possua um vasto grau de conhecimento e experiência numa determinada área ou em várias.
Simplesmente, acredito que o nível académico, uma especialização ou qualquer outro tipo de formação, nos abrem os horizontes, nos fazem sair da caverna e nos mostram realidades que muitas vezes desconhecemos.
E o que me deixa mesmo lixada é quando temos aquelas pessoazinhas que passam um dia com o ass alapado numa cadeira, entram às dez da manhã, às dez e um quarto já estão a tomar o pequeno-almoço, e às onze têm de ir lanchar ao café porque estão com fraqueza e não aguentam até ao meio-dia senão desfalecem, e entram às três e meia para saírem às cinco exaustinhos da molécula… epá, NÃO DÁ!!!
E a cereja em cima do bolo, termina quando precisamos resolver qualquer coisa urgente e eles não podem e pedem que escrevamos uma carta a expor o assunto que é de si tão básico, e pedem que os tratemos por DOUTOR, e demoram eternidades a dar uma resposta que precisa de uma decisão urgente e nós não podemos ligar com eles porque têm sempre uma filha da puta de uma secretária que diz que eles estão em reunião, ou estão ocupados, ou estão a coçar a micose ou o raio que os parta!!
E no fim, escrevo-lhes a carta, e trato-os por DOUTORES, e utilizo o meu Português formal e cordial, quase que pedindo “por favor Sr. Dr.” e assino o meu nome… a seguir ao DRA. E sei que eles não entendem que estou pura e simplesmente a gozar com a tromba deles.
O que quero dizer é que, muitas das vezes, as pessoas sobrevalorizam-nos demais. Ou seja, recorrem a eles como sinal de prestígio, superioridade. E pior que isso, na sua grande maioria, quem mais se afirma ou exige ser tratado como tal é quem menos deveria, pois normalmente são o núcleo de oncologia das empresas/instituições em que trabalham.
Passo a explicar:
Pelo que tenho aprendido na minha curta experiência no mundo do Trabalho, principalmente através do contacto com pessoas que têm mais quilómetros disto que eu de auto-estrada, é que o título de nada vale. Nós podemos até ter um Curso, um MBA, um Doutoramento ou outra especialização qualquer, que isso não nos faz mais doutores que alguém que não os tenha, mas que possua um vasto grau de conhecimento e experiência numa determinada área ou em várias.
Simplesmente, acredito que o nível académico, uma especialização ou qualquer outro tipo de formação, nos abrem os horizontes, nos fazem sair da caverna e nos mostram realidades que muitas vezes desconhecemos.
E o que me deixa mesmo lixada é quando temos aquelas pessoazinhas que passam um dia com o ass alapado numa cadeira, entram às dez da manhã, às dez e um quarto já estão a tomar o pequeno-almoço, e às onze têm de ir lanchar ao café porque estão com fraqueza e não aguentam até ao meio-dia senão desfalecem, e entram às três e meia para saírem às cinco exaustinhos da molécula… epá, NÃO DÁ!!!
E a cereja em cima do bolo, termina quando precisamos resolver qualquer coisa urgente e eles não podem e pedem que escrevamos uma carta a expor o assunto que é de si tão básico, e pedem que os tratemos por DOUTOR, e demoram eternidades a dar uma resposta que precisa de uma decisão urgente e nós não podemos ligar com eles porque têm sempre uma filha da puta de uma secretária que diz que eles estão em reunião, ou estão ocupados, ou estão a coçar a micose ou o raio que os parta!!
E no fim, escrevo-lhes a carta, e trato-os por DOUTORES, e utilizo o meu Português formal e cordial, quase que pedindo “por favor Sr. Dr.” e assino o meu nome… a seguir ao DRA. E sei que eles não entendem que estou pura e simplesmente a gozar com a tromba deles.
[Eu sei que ainda sou nova, que ainda tenho um longo percurso à minha frente, muita cabeçada para dar e muito sapo para engolir mas... give me a break, ok?!]
Imagem - Milla Jovovich
4 comentários:
...e eu completamente rodeado por gente dessa...
(as vezes passo-me!)
:)
eu chamo-lhe rotulos e é claro que têm utilidade! para mim servem como forma de manter distancia dos rotulados! quando os trato só pelo rotulo eles notam uma certa barreira.
Sim Senhora Doutora.
Ulisses,
É por isso que se admiram quando uma pessoa se passa e desata aos tiros sem razão aparente!
Baci :)
*
Vício,
Às vezes chamamos-lhes pelos rótulos ou títulos (whatever) e pensamos noutros nomes, não é?
:) Bisous
*
Patife,
Por acaso a minha mãe, em tom irónico, diz que eu tenho a mania de Doutora (juro que não sei a que se refere).
* Küssen
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