Mas é inevitável pensar: Será preciso tanto? Será que grande parte da vida se resume a trabalho ou será que o trabalho, quando se gosta, é também a nossa vida?
Bom, acho que a resposta reside no meio intermédio. Hoje sei que seria incapaz sair do escritório com mil e uma coisas ainda por fazer. Acabei por me viciar, eu sei.
Depois penso que por vezes acabo por me esquecer de que há tantas outras coisas que podemos fazer, e tantas outras que, mesmo banais ou rotineiras, acabamos por desprezar.
[Scarlett Johansson]
Ontem apercebi-me disso. Há muito tempo que a minha rotina passa por chegar a casa, jantar e enfiar-me na cama ou enterrar-me num puff a ler ou trabalhar. Mas ontem mordeu-me um bichinho: ver uma novela. Liguei a Sic e descobri uma novela brasileira que achei interessante... há meses que o meu serão semanal não contemplava um pouco de lazer em termos de TV. E sabem que mais? Gostei!
Gostei daquela sensação de tranquilidade, de não estar a ver um programa qualquer ou notícias e associar à minha vida profissional.
Isto tudo para dizer que por vezes andamos tão embrenhados no trabalho que esquecemos os pequenos prazeres da vida. Mas é bom quando os redescobrimos na televisão, numas férias não programadas, num jantar inesperado, ou numa noitada com os amigos.
É bom viver!
[Lembrei-me que não bebo uns copos há imenso tempo... Sábado vou abusar!]
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