sexta-feira, 25 de novembro de 2016

16.11.2007 / 16.11.2016

Há 9 anos atrás, neste mesmo dia, olhava o azul dos teus olhos e segurava a tua mão quente pela última vez, aquela mão que tanto me segurava e que com as últimas forças que te restavam me pedia para não ir (soubesse eu que aquela era a nossa despedida).

Agora, nove anos depois, pedi que me ajudasses neste dia, que fizesses dele um dia especial, de que me lembrasse sempre do compromisso que iria assumir. Quero acreditar que se tudo se concluiu pelo melhor, foi porque lutámos para que tal fosse possível. Mas quero igualmente acreditar que, algures por aí existem umas luzes que ajudam a iluminar os nossos caminhos.

É o início de uma nova vida, num novo lugar.
Que os contratempos, as lutas, as noites sem descanso, as contas, as conversas dos últimos dois meses, a minha mão na tua perna a dizer-te que estou contigo na altura em que nos liam aquela porra daquele testamento, em que eu queria que tu soubesses que estávamos ali, apoiados um pelo outro,  sejam sempre lembrados nos dias mais difíceis, para que aí tenhamos motivação para lutar ainda com mais força e ultrapassar essas adversidades.

 
[Bem sei que esta merda parece conversa de padre, mas também sei que este foi um dos dias mais longos da minha vida!!]

Sem comentários: