sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Eu Às Vezes Sou Tão...

... sei lá... sou tão parva, tão insegura... tão retardada.
Por mais que eu esteja cansada de ter provas que as coisas agora são diferentes, que já não há motivo para não confiar, para tentar convencer me de que está tudo bem quando está tudo errado, para aceitar que o trabalho é a desculpa para a ausência, dou comigo a tentar encontrar o mesmo padrão de comportamento noutra pessoa. Dou por mim a tentar encontrar A FALHA. Aquela justificação que mostra que isto não vai correr bem.
E mais uma vez, quase sem saberes, tu provas me que estou errada. Que tu és de facto verdadeiro comigo e que contigo não há espaço para jogos duplos. Por mais reservado que tu sejas e que hajam coisas que eu gostava que tu me dissesses, chego à conclusão que mais vale uma verdade não dita que uma mentira proferida.
E eu tenho mesmo de convencer me que tu és, foste e continuas a ser uma parte bonita em muitas alturas da minha vida e que os últimos tempos têm sido fantásticos e me têm trazido uma felicidade que durante algum tempo foi efemera.
E tenho de começar a perceber que quando nao me respondes, não é porque já não gostas de mim, ou porque já te cansaste, ou outro enredos daquele estupidos que nós  mulheres inventamos só para arranjarmos um motivo para deprimir.
Prometo que vou ser mais mulher.

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