segunda-feira, 2 de novembro de 2009

09:00


A pior altura do meu dia.

[Dashenka Prochazka by Volcom]


Aparte o dom do mau feitio que me acompanha desde que era um bebé, a minha hora crítica do dia são as 9 horas da manhã.

Acordo sempre com uma ligeira má disposição que corre o risco de acentuar-se com tudo o que sejam conversas que ultrapassem o “Bom dia.”

Recuso-me simplesmente a falar, prefiro que me deixem sossegada até pelo menos ao segundo café da manhã. Obviamente que não posso ser mal-educada ao ponto de colocar uns phones nos ouvidos e ignorar toda a gente até às 10 da manhã.

Confesso que tento sempre acordar muito cedo para não ter que falar com ninguém ao pequeno-almoço e tento chegar ao escritório pelo menos uma hora antes do horário oficial. Não só consigo colocar muito trabalho em ordem, como também esse tempo extra me permite que a má disposição se vá dissipando enquanto a agitação do dia começa a surgir gradualmente.

Mas o grande teste são as 09 horas.

No meio do silêncio começam a ouvir-se passos, saltos, gritinhos, conversas mais altas… e aí eu gostava de colocar os phones desesperadamente. Ou isso ou largar uma bomba em plena sala do café… e esperar pelo silêncio.

É claro que eu também sou uma típica gaja e faço barulho como todas as outras, dou as minhas gargalhadas e os meus saltos também não têm silenciador… Mas por favor… às 9 não!! Sinto-me uma bomba relógio prestes a explodir… e tenho de me conter senão um dia destes ainda alguém me atira das escadas abaixo juntamente com a má disposição matinal.

Serei a única assim!?


[Um dia destes começo a fumar charros ao pequeno-almoço!!]

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