quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não Dou Sorte Mesmo.

A morrer de dores no corpo que esta puta desta gripe me deixa KO. Saí em direcção à  "Medica", o voo em Lisboa atrasou, corri a meia maratona em Barajas, ainda assim perdi a ligação; uma hora e meia para recuperar a mala (milagre que se não perdeu), e jantarzinho horrível mas que me soube pela vida, não estivesse eu a toque de medicamentos e tinha virado a garrafa de vinho que me puseram à frente.

[Ó Foda-se! Amanhã é outro dia!]

domingo, 13 de novembro de 2011

Hoje... Por Aqui...

Choveram TIJÓIS!!


[Nunca tinha visto choverem pedras do tamanho da minha mão, hoje vi.]

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

É Passado.

O passado coloca-se para trás das costas, não vale sequer a pena sofrer ou pensar que se tivessemos feito de outra forma, as coisas hoje seriam diferentes. É passado. É perder tempo pensar nisso.

A única utilidade que vejo no passado, são as lições adquiridas das experiências que tivemos, boas ou más, elas fizeram-nos crescer, subir mais um degrau na escada do conhecimento.

Não adianta tentarmos viver esse passado e pensar que hoje as coisas vão ser diferentes. Podem até sê-lo, mas não quer dizer que sejam necessariamente melhores.

Vi o meu namorado da adolescência este fim de semana. Parecia uma borboleta a voar à luz de uma lâmpada. Acho que o encadeei. Também acho que sou modesta, mas isso não interessa para nada. Esforçou-se por me fazer os mais variados elogios, por dizer que me admirava pela minha forma de ser e por eu ser sempre a dona do meu nariz, por dizer que continuo bonita e que o tempo não passa por mim. Olhei-o sempre com um sorriso largo, afinal de contas ele foi talvez a minha primeira paixão assolapada. Continua giro e divertidíssimo, continua ele. E ele, em tempos, partiu-me o coração. Apesar disso, sempre fomos excelentes amigos, apesar de não nos vermos muitas vezes. Amigos, é isso.

E por isso, fugi-lhe da mão quando ele pediu que ficasse. Fugi sem sequer lhe dizer um adeus ou lhe beijar a face. Não valia a pena a nostalgia ou talvez, dado o adiantado da hora, tivesse medo que a carruagem linda se transformasse em abóbora. Não sei. Não me arrependo. É PASSADO.

[A *C* ainda me questionou porque o deixei solto no mercado. Não o deixei solto, ele fugiu. Fugiu quando se dedicou a ser objecto de concursos públicos.]

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Seldom Seen, Soon Forgotten.


"Quando me estiver a casar e se não for contigo que o faça... vou estar a pensar em ti." E hoje apercebi-me que foi há talvez uns quinze anos que me escreveste esta frase, no tempo em que, sem nos falarmos, trocavamos cartas e mensagens secretas. E eu puxava-te para mim... e depois afastava-te de mim... e voltava a puxar-te e voltava a afastar-te. Decidi que o melhor era não ver-te, era evitar os mesmos espaços, os amigos em comum, aqueles amigos que não sabendo ao certo a nossa história, sempre diziam prensenciar aquela química tão forte quando estávamos perto um do outro.

Não deixei que te aproximasses, continuo a afastar-te mesmo quando te gostava perto. Sempre achei tão puro aquilo que tinhamos um com o outro. Achei, e continuo a achar, a força do teu abraço, a urgência do teu beijo, a inquietude das tuas mãos, tão doces, tão delicadas como se para ti eu fosse uma boneca de porcelana, não daquelas que se tem medo de tocar e partir, mas daquelas que se acariciam os cabelos, se dão beijinhos doces e travessos, que dão vontade de nunca desapertar o abraço.

Talvez sejas a memória mais doce da minha adolescência, aquela que vou lembrar sempre com tanto carinho, aquela que decido não estragar, decido não, evito, como te continuo a evitar para bem de ambos, em especial do teu... sei que o final da história termina sempre comigo a fugir de ti, e tu a tentares perceber o porquê. Um dia esse porquê foi a idade, hoje o porquê é bem mais complicado que um preconceito estúpido. Porque somos demasiado diferentes e temos prioridades e formas de vida completamente adversas, e tu acabas por me irritar com a falta de objectivos e eu acabo por te saturar por ser tão mandona, arrogante e mete-nojo. E também... porque sim!

Desconheço se vale a pena privarmo-nos de momentos felizes, mesmo que efémeros. Mesmo que alguém saia certamente magoado. Se fosse eu quem saísse magoada... certamente não teria tantas forças para me privar de momentos assim... únicos, doces, felizes e intensos.



[Desculpa-me. Esquece-me.]